Quando você é uma doula, uma consultora em aleitamento materno ou outro tipo de especialista da área materno-infantil, trabalhar com tanta proximidade a mulheres, bebês e famílias pode gerar uma conexão forte com clientes. Cria-se um vínculo de confiança essencial para ajudar a mulher a ter uma gestação com saúde, uma experiência de parto positiva, um puerpério mais tranquilo e, também, para o sucesso da amamentação. Mas, é importante se lembrar que ainda se trata uma relação profissional. Por isso, separei aqui alguns limites que você precisa respeitar atuando na área materno infantil.
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Cuidado para não confundir os papéis
A profissional não está ali para assumir o papel de uma amiga ou de alguém da família, muito menos de acompanhante da mulher. É importante que esteja claro seu papel de provedora de um serviço, de especialista, de profissional. Você não está ali para oferecer palpites pessoais, mas sim, informações profissionais relevantes. Seu papel não é de estrela do show, mas sim, de alguém que ajuda a mulher a assumir seu protagonismo e se empoderar para tomar as próprias decisões.
Zele pela privacidade do cliente
As informações que você armazena sobre clientes (histórico de saúde, familiar, psicológico, etc) são valiosas e precisam ser mantidas de forma confidencial e segura para preservar a privacidade das famílias com quem você trabalha. Compartilhe informações apenas quando for estritamente necessário e apenas com a permissão de seus clientes. E, tem mais! Cuidado com o que você compartilha em redes sociais – o que nos leva ao próximo item.
Não é sua história para contar
Como profissional da área materno-infantil, você vai presenciar acontecimentos marcantes e emocionantes. Mas lembre-se que estes acontecimentos dizem respeito a histórias de outras pessoas e cabe a elas escolherem se querem compartilhar e como querem compartilhar. Seja a história de um parto, de um caso de sucesso na amamentação ou de outra situação, são experiências de outras pessoas e apenas elas podem oferecer esse tipo de relato. Até porque só elas sabem o que sentiram nessas determinadas situações, não é?
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