Reflexão
Quando pensamos em uma nova gravidez após uma perda precisamos antes refletir sobre esse luto muito delicado e muito específico decorrente da perda um filho.
De forma geral esta perda, principalmente quando ainda feto ou recém-nascido, não é validada pela sociedade. É uma situação que vai contra a “ordem natural” da vida e, portanto, uma dor que a sociedade não foi treinada para viver. Dessa forma, geralmente acaba por ignorá-la em vez de dar espaço a ela.
Luto…
A inabilidade para lidar com esse luto vem disfarçada em “justificativas” que desvalidam a dor pela perda de um filho: “a criança mal tinha nascido, não há de quem sentir saudade”. E na frustração de não conseguir lidar com a dor, fica a mera necessidade de se livrar dela, apagar o incômodo. Ela se torna um sofrimento não autorizado e não reconhecido pelo outro.
Essa forma de lidar com o luto “perinatal” (período de tempo que compreende entre a 28ª semana de gestação e o 7º dia de vida do bebê após o parto) deixa totalmente desacolhidos e desamparados os pais que passam por uma situação assim.
E a sociedade…
A sociedade tende a forçar a família a ignorar o luto: desencorajam a realização de um velório e até mesmo do contato da mãe com o bebê por acharem que é melhor não entrar em contato com a dor. Porém, é importante, para a compreensão emocional da perda que os pais possam segurar seus filhos, caso desejem, e que se despeçam deles de todas as formas que acharem necessárias.
Os rituais de despedida como o velório e o enterro são de grande ajuda na compreensão emocional da perda, e a importância de vivenciar esse processo independe da idade do filho perdido.
É importante esse processo
A elaboração do luto envolve um período de dedicação exclusiva a ele e isso é normal e esperado. É natural que os pais passem algum tempo ainda pensando no filho, chorando, lembrando, falando sobre ele, revendo fotos e roupinhas, revisitando o quartinho… Além disso os pais tendem a perder o interesse pelo mundo externo, passar por um período de isolamento social irrestrito e de duração indeterminada, sentir muita culpa, tristeza, raiva, hostilidade, bem como a incapacidade de “substituir” esse objeto de amor (normalmente não há vontade de engravidar tão cedo), e também tendem a se afastar de toda atividade que não seja relacionada ao filho.
É normal que esse período de luto aconteça e necessário que a família tenha espaço e acolhimento para vivenciar cada etapa de sua dor, pois é devagar que os pais processam e se adaptam a esse fato e é natural que assim o seja.
A sociedade tende também a pressionar os pais em processo de luto a engravidarem novamente como um meio de solução para o sofrimento da perda. Inclusive essa pressão vem já nas “frases de consolo”: “Não se preocupe, já já você engravida de novo” “Vocês são novos, vão ter muitos filhos”.
Não digam…
Se eu pudesse dar um conselho às pessoas próximas a quem perdeu um bebê, seria: não digam coisas desse tipo. Digam apenas, se puderem e se lhes for sincero, que você está disposto a acolher sua dor, ouvir seu choro e sua raiva. Um filho não substitui o outro e isso não depende da idade que o filho alcançou. Cada gestação e cada filho são únicos, e cada vínculo desenvolvido com eles também. São relações que exigem respeito e reconhecimento.
Outra consideração que não podemos deixar passar é que o luto perinatal afeta profundamente a percepção subjetiva da mãe acerca de seu papel feminino. Não raro a autoestima dessa mulher fica gravemente abalada, fazendo com que ela se sinta fracassada em ser mulher, e sinta que sofreu um golpe contra sua capacidade maternal, afinal a morte do filho é também a morte da própria figura materna.
Se eu pudesse dar um conselho a quem teve uma perda assim, eu diria: tenha paciência. Vivencie a sua dor. Apenas você sabe o que está sentindo nesse momento. Chore, porque não é fácil. Guarde memórias, fale sobre isso. Esteja entre pessoas que lhe dão apoio. Busque ajuda, busque atenção para a sua dor. Busque grupos de escuta, busque ser ouvida por quem realmente vai lhe ouvir. Procure a ajuda de um psicólogo. Isso é precioso! É normal que você precise voltar várias e várias vezes a este assunto. A elaboração das emoções é feita por meio da comunicação e é esperado e desejado, em nome de uma “cura”, que o assunto seja revisitado várias vezes.
Até a pessoa sair do período de luto ela fica fragilizada, perde energia de vida, é difícil viver o cotidiano, muitas vezes a pessoa tem muito sono, episódios de choro, dificuldade na convivência social. É um estado de humor associado à depressão, mas que não é considerado patológico porque é normal da vivência do luto que a pessoa se sinta assim.
Aos poucos a solicitação da realidade vai aumentando e a pessoa vai devagar se desligando da vivência exclusiva do luto e da revisitação de lembranças, mas é imprescindível e saudável que isso ocorra em seu tempo. A cada dia que passa a pessoa se sente mais disposta a voltar às exigências do cotidiano (cuidar dos outros filhos, se dedicar ao trabalho, etc).
Tenho uma grande amiga, e também psicóloga e doula, que diz que o luto é como um bolso cheio de pedras, dificultando a caminhada. Com o tempo e com a elaboração do luto, vamos tirando de pouco em pouco as pedras e a caminhada vai ficando mais leve. Tem uma pedra que sempre vai ficar por ali, e sempre que a mão passar pelo bolso vamos reviver lembranças, amor e saudade. Mas agora já conseguindo caminhar…
Quando está completa a elaboração do luto, há menos fragilidade emocional para engravidar novamente. Uma gestação por si só, é um momento de muita sensibilidade, e é inevitável que uma nova vivência de gravidez traga à tona muitos sentimentos relativos à perda. A família vai reviver as emoções da gestação anterior, mas agora por uma nova perspectiva. Por isso para a construção de uma nova experiência de gestação, maternidade e vínculo com um novo bebê é importante que o luto do filho anterior tenha sido vivido em seu devido tempo e plenitude.
Nunca negue essa dor…
Para finalizar, gostaria de lembrar que a “a psicologia entende que para dissipar a dor psíquica de uma perda é necessário que ela seja dita, vivida, sentida e elaborada, mas nunca negada.” (GESTEIRA ET AL., (2006) apud MUZA, 2013). É extremamente importante que não só durante o luto, mas também durante a nova gestação, essas famílias disponham de uma rede de apoio e de escuta que autorize e acolha a expressão de seus sentimentos.
Nós precisamos falar sobre o luto perinatal para que a sociedade passe a validar, respeitar e cuidar dessas famílias. A partir do momento em que o filho perdido é reconhecido como membro da família, quando a dor de sua perda é vivida e a família tem espaço e acolhimento para viver seu luto, uma nova gestação só tende a somar uma nova experiência familiar de forma mais natural e tranquila possível. Sejamos as pessoas que compreendem esse processo, e que possamos cada vez mais compor uma sociedade mais acolhedora e sensível.
Lua Lobo, docente em psicologia na UniMaterna. É doula na Ártemis (equipe de atendimento à mulher) e bacharel em psicologia, com pós-graduação em clínica psicanalítica com ênfase no estudo do vínculo mãe-bebê.
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Obrigada 🙂
Exelente matéria
Essa matéria trás informações muito importante, para quem está passando à fase da perca de uma criança.
Minha esposa perdeu nossa filha com 7 meses por causa da pressão isso nos abalou muito e agora fica o medo o q fazer para engravidar com segurança sem correr o risco de acontecer a mesma coisa
Olá,queria estar ouvindo essas palavras das pessoas ao invés de “vocês são jovens terão muitos filhos” ou ontem que uma mulher da igreja me viu e falou “a barriguinha já esta voltando ao normal né”,desnecessário.
Faz 15 dias em que meu garotinho se foi,estava com 7 meses,indo para o 8° mês,entrei em trabalho de parto,foi normal,mas por conta das condições em que ele estava ele não conseguiu sobreviver. Meu obstetra antes já havia meio que me abandonado,percebi isso quando ele me encaminhou para o Hospital Escola de Taubaté para diagnosticar a procedência da má formação do meu filho,com a nova obstetra de la eu vi que ele havia me abandonado por conta de não ter pedido exames que eram importantes mesmo na situação em que o bebe se encontrava. Fui para Taubaté para ter uma consulta com a nova obstetra numa terça-feira e eu já estava com 1 dedo de dilatação,ela receitou um remédio para que o neném não nascesse antes da hora,quarta-feira coloquei o remédio e na quinta-feira voltei novamente para taubaté la com 7 dedos de dilatação. Apesar da dor que ainda sinto,eu vejo que foi incrível por ter tido essa momento,por ter dito o meu filho,por saber que meu garotinho foi forte até o final mesmo quando o medico disse que não passaria de 15 semanas de gestação,e por saber que ao nascer ele lutou para viver,pude pegar ele nos braços,ver o o seu rostinho e sentir o o seu calor,foi difícil de acreditar que sairia dali sem ele,mais difícil ainda foi ouvir o chorinho de outros bebes e ver que o meu não estava ali,sentir a dor dos pontos e lembrar toda hora de tudo o que havia acontecido.
Tive meu filho na quinta,e na sexta foi o enterro dele,sai do hospital por conta própria pois era a ultima vez que veria aquele rostinho,meu esposo levou o caixão,e nos mesmo enterramos ele,foi o momento mais difícil de nossas vidas,mas acho que foi muito importante,pois era o nosso momento. já sabíamos que ele poderia não sobreviver,mas oramos tanto,pedimos tanto por um milagre,e ver que isso não tinha acontecido,foi de quebrar meu coração. Apesar de pouco tempo,meu esposo quer tentar outra vez ano que vem mais para o final do ano,e eu quero também e muito,mais estou com medo de sofrer outra perda,nesse momento estou perdida.
E esse texto talvez era o que eu precisava ouvir,de que não precisamos tentar ser fortes,e sentir nossa dor,obrigada pelo texto,é importante sabermos.
Olá! Sentimos muito pela sua perda!
Conte com a gente!
Um abraço bem apertado!
sempre busco textos que ajudem a trabalhar o meu luto, não tive muito sucesso com a ajuda de profissionais da área de psicologia, pois ñ deram muita atenção para meu caso, foi difícil para mim passar por esse processo mas estou me fortalecendo, senti todos os sentimentos sugeridos neste texto, e por um tempo parecia que eu ñ era eu, chorava muito muito mesmo, minha pequena filha partiu tão cedo que não parecia certo essa realidade, nasceu de 7 meses e no segundo dia de vida pegou infecção hospitalar, faleceu no terceiro dia, ali minha vida parou… Seguir enfrente é difícil, as pessoas realmente ñ entendem esse luto, não sabem lidar conosco, é difícil para elas tb, mas é um processo a “cura” e um dia após o outro, ainda sinto muita falta de tudo que eu não vivi com minha filha, dar de mamar, trocar fraudas, ver ela dar seu primeiro passo, pois agora ela teria 1 ano e 2 meses!!!
Olá!
Um dia após o outro, sem nunca esquecer do quanto a vida do seu bebê, por mais breve que tenha sido, é especial!!!
Um abraço bem apertado!!!
Gostei muito do texto. É exatamente isso. Agora antes de pensar em um/a irmão/irmã pro meu filho, preciso saber o que aconteceu com meu bebê. Por sorte peguei uma obstetra que não me disse que isso era normal.
Obrigada por partilhar Danielli, gratidão.
Perdi minha filha, para o melanoma ela só tinha um aninho e 4 meses . Vi ela morrer.e sinto que preciso ter outro filho. Preciso de uma razão pra viver.
Sinto muito pela sua perda, Thamires! Obrigada por compartilhar ❤
Mto obrigada por essas palavras! Perdi meu bebê faz dois dias, estava com 23 semanas de gestação. Nosso Théo estava bem, tínhamos feito um ultrassom no dia que ele faleceu. Ouvimos seu coração, vimos ele arteiro na barriga, esticando as perninhas, mexendo as mãozinhas. Estivemos no hospital durante todo o dia. Minha pressão estava alta, fui medicada, fiquei em repouso e depois fui liberada. No mesmo dia um pouco antes da meia noite acordei sentido mta dor. Voltei pro hospital e estava com 6 centímetros de dilatação. Ele nasceu pouco minutos depois. Nasceu sem vida. Eu e meu marido choramos tanto e não acreditávamos no que estava acontecendo. Mas Tivemos o privilégio de conhecer nosso bebê. Nós o abraçamos, beijamos admiramos os pequenos traços do seu rosto. Guardamos cada detalhe desse momento. Enterramos o Théo em meio a mta tristeza e apoio de familiares fomos mto acolhidos por todos. Ainda não sabemos o que pensar, as vezes nem sentir. Não sabemos como viver com essa perda. Ele foi tão esperado, e tão amado. Mas essas palavras me confortam, me fazem ter esperança no futuro e ânimo pra continuar. Ciente que não estamos felizes, mas tudo vai ficar bem. Obrigada..
Que linda sua história Ana Carolina!! Sinto muito pela sua perda 😔. Obrigada por compartilhar! ❤
Minha esposa e eu fomos surpreendidos no sétimo mês de gestação, com a noticia que nosso bebê estava com Hidropsia Fetal. Desde o dia em que descobrimos, procuramos 3 especialistas diferentes e realizamos todos os testes possíveis para descobrir a causa, sem sucesso.
Minha esposa foi afastada imediatamente do trabalho e teríamos que aguardar até a 34° semana para então providenciar uma cesárea. Com 31 semanas nosso bebê quis vir ao mundo, mas resistiu apenas 22 horas na UTI neonatal. Infelizmente, havia muito líquido em seu tórax, que impossibilitou o desenvolvimento completo do pulmão.
Não realizamos velório, apenas o enterro, com a presença de um diácono e de nossos familiares mais próximos.
Foi o momento mais difícil de nossas vidas. O quarto já estava totalmente montado e já havíamos começado a lavar as roupinhas dele.
As pessoas não estão preparadas para o luto, ainda hoje, 4 meses depois, nos questionam a respeito do bebê e quando mencionamos que ele não sobreviveu, muitos dizem que ainda poderemos ter outros. Não queremos outro, nós queríamos aquele, nenhum outro bebê irá substituir nosso primeiro filho.
Ainda estamos vivendo nosso luto. Estamos deixando que nosso bebê anjo tenha um lugar em nossas vidas. Esquece-lo não é um caminho para a solução.
Mantivemos nossa fé em Deus e acreditamos até o ultimo momento que tudo daria certo e que voltaríamos para casa com nosso bebê.
Apesar de termos perdido nosso pequeno anjo, estamos saindo desta situação melhores, como pessoa. Acreditamos que o maior sofrimento que alguém possa ter, nós já tivemos.
Estamos fazendo planos para termos nosso 2° filho em breve, cientes de que este filho não precisa carregar em suas costas, a responsabilidade de substituir o 1° filho.
É assim que seguimos.
Sinto muito pela sua perda! 😔 Obrigada por compartilhar sua história Thiago ❤
Estava aqui pesquisando sobre luto referente a recém nascidos, minha irmã sempre sonhou em ser mãe, ela tem 42 anos hj, aos 41 ela engravidou, porém o embrião não gerou, passou um ano e minha irmã engravidou de novo, dessa vez deu tudo certo, gravidez perfeita, tudo comprado, altos presentes, fraudas até quando a Laurinha ficasse grandinha, minha irmã teve uma gravidez super saudável, batimentos da Laurinha tudo ok, um sonho de 10 anos de oração se tornou realidade…quando completou 38 semanas, Laurinha já estava querendo vir ao mundo, mexendo suas perninhas na barriga da minha irmã, o parto estava marcado para dia 10/11/2019, minha irmã sentiu dores até o dia 16/11, o médico deu Votarém a minha irmã no dia 15/11 (o que segundo informações é prejudicial para o bebê) , voltou pra casa, nenhum exame de toque, nada de internar minha irmã… no outro dia as dores começaram novamente e minha irmã chegou ao hospital as 6:30 da manhã, as 20:30 fizeram um exame e tiveram que fazer um parto as pressas que durou uns 15 minutos ,arrancaram a filha da minha irmã …a Laurinha fez cocozinho ainda dentro da barriga que se encontrava sem líquido amniótico, ela aspirou meconio, foram 7 dias de sofrimento da minha irmã na UTI, e a Laurinha infelizmente para toda nossa tristeza se foi por negligência médica, por erros de pessoas que nem honram o juramento que fizeram! Nossa família está arrasada, minha irmã e o esposo só sofrem pq foi algo que não dá pra acreditar …pq?
Sinto muito Diogo por tudo isso 😪 Queremos levar o conhecimento pra todas pra que esse tipo de situação aconteça cada vez menos. Sinta nosso abraço ♥
Em abril de 2018, com 39 semanas de gestação, descobri que meu Rhael havia voltado pro céu. numa consulta de rotina a enfermeira não escutou mais os batimentos cardíacos dele. Uma dor imensa, misturada com culpa, porq até então eu não sabia o motivo.No parto a obstetra relatou a dupla circular (quando o cordão umbilical enrola na criança). A dor pra mim foi devastadora, já tenho uma filha, agora com 13 anos que é o que me faz levantar. Com quase 2 anos após a perca, agora vem a ansiedade por tentar engravidar novamente, um sentimento de pressão vindo de mim. Ao mesmo tempo que quero, pra ontem, me vem o medo. Porque tive uma gestação completa sem intercorrência alguma, como acreditar que outra gravidez dará certo. Estou há 1 ano sem tomar anticoncepcional, e agora me vejo numa fase triste de fracasso e luto ao mesmo tempo. Me questionando até mesmo se devo continuar tentando.
Perde meu bebe rece nascido a 2 meses e até hj estou sofrendo de dor como se tivesse sido hontem que perdeu a vida
Sinto muito Nádia pela sua perda 😥 Se quiser falar sobre isso, estamos dispostos a conversar ❤️ Te desejo toda sorte do mundo, e que essa sua dor seja curada, o mais rápido ❤️❤️
Beijos da Tina ❤️
Também perdi minha filha em setembro ela estava com 38 dias de vida. Nasceu no dia 3 de agosto de 36 semanas e meia tudo normal linda perfeita tivemos alta do hospital e quando completou 1 mês de vida passou pela primeira consulta na pediatra esta tudo normal tinha crescido e engordado estava bem somente remédios p colicas e gases ja q estava com a barriguinha um pouco inchada.Mas 8 dia depois no exato 11 de setembro ela acordou chorando muito vomitando palida com suor fria,fui p emergência proxima de casa achando apenas que fosse um mal estar,passou pela triagem e logo foi atendida e p minha triteza e desespero minha bebe estava em estado grave estava com alguma infecção ainda não diagnosticada pelos medicos era preciso estabilizar ela p fazerem os exames. Fomos transferidas dessa emergência p o hospital la ela chegou parada e precisou ir direto p emergência novamente foi reanimada e seguia fraquinha mais ali lutando e os médicos fazendo todos os exames. Uma alegria imensa quando os médicos disseram que era p fazer a internação dela e que ela ia subir p o hospital.
Mas por volta do 12:00 a pior noticia de nossas vida ela não tinha resistido e tinha partido,minha pequena q até o dia anterior estava bem! Ali nosso mundo acabou ver minha bebê ali morta foi muito doloroso não tive forças p segura_la em meus braços fiquei ali parada olhando sem reação. Hoje me arrependo por não ter tido forças p pegar ela no colo e ter feito um ultimo carinho.
Ela foi diagnosticada com sepse de foco abdominal.
Me culpo todos os dias por não ter notado nada de errado com ela sofro muito quando lembro do último olhar dela p mim em quanto a médica a examinava. Não sei como será daki em diante estou vivendo 1 dia de cada vez ate porque tenho 1 filho de 14 anos q esta sofrendo muito com a partida dela.
Sinto muito pela sua perda, te desejo muita paz e sorte para enfrentar este momento. Abraço ❤️
Eu tambem perdi meu anjinho tive uma gravidez anembrionada depois de tantos planos de como ia ser o nome e se fosse menina iria homenagiar minha mae dando o nome da minha mae a ela se fosse menina quando no dia da ultra nao ouvir os batimentos cardiaco ai meu mundo caiu mas eu tenho fe que ele ou ela esta la no ceu e que logo logo papai do ceu ira mandar outro bb para alegrar mas a minha vida. E da minha familia o que me da forca e quando olho pro meu filho se 8 anos que deus nos abencoe sempre
Olá estou passando por essa situação muito difícil no dia 20 de setembro perdi minha pequena Rebeca com 39 semanas só soube que ela tinha morrido quando cheguei no hospital estou arrasada pois sai de casa pra ter ela e consequentemente voltei sem ela ela já tinha tudo e agora já me desfis de todas as coisinhas dela só pesso forças pra Deus pra conseguir sair desse fundo do poço