Fonte: Curso de Formação de Doulas Unimaterna
O parto é um momento incrível. É uma onda de hormônios, sentimentos e sensações. E, não tem como negar que a dor pode fazer parte de tudo isso. É natural. Em caso de uma dor de parto além do suportável, a mãe pode optar por métodos de alívio. Eles podem ser farmacológicos (utilizam medicamentos) ou não farmacológicos (tratamentos não medicamentosos). Conheça mais sobre cada um!
Métodos não farmacológicos
No parto vaginal, antes de partir para a analgesia, é possível testar alguns métodos não farmacológicos para o alívio da dor. E por “não farmacológico”, eu me refiro a métodos recomendados pela OMS, que não apresentam efeitos colaterais e não são anestesiantes. Alguns exemplos são:
– Suporte emocional
– Movimentação
– Hidroterapia
– Ambiente agradável
– Massagens
– Hipnose
– Terapias (aromaterapia, acupuntura, etc.)
– Entre outros!
Métodos farmacológicos
Apesar dos tratamentos alternativos funcionarem para algumas mulheres, precisamos trabalhar com uma realidade onde eles podem não oferecer o alívio esperado. Por isso, você precisa entender mais sobre a analgesia de parto, caso ela seja necessária enquanto estiver em um parto vaginal.
Analgesia e Anestesia
A Peridural atua fora do sistema nervoso central, porém tem a possibilidade de reaplicações conforme a duração do parto. No entanto, com esse tipo de anestesia há uma dificuldade técnica maior na punção e não é tão eficaz para a região do períneo.
A Raquianestesia é a injeção do medicamento diretamente no sistema nervoso central, o que gera um alívio rápido à dor sem necessidade de grandes quantidades de anestésico. Sua maior atuação é na analgesia para o período expulsivo, no entanto, ela dura entre 1 a 3 horas.
Vale lembrar também que existem os anestésicos venosos, mas estes devem ser utilizados com moderação, devem ser aplicados por especialistas e apenas se houver impossibilidade do uso de anestesia regional ou óxido nitroso.
Existe também a opção do Óxido Nitroso, que é considerado um método de analgesia inalatório para o parto. Por necessitar de um tempo hábil para a inalação antes da contração, esse método exige que a parturiente esteja sempre atenta ao tempo entre contrações.
Seu papel como doula é informar a mulher sobre todas as possibilidades e deixá-la consciente sobre suas escolhas!
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